O mercado financeiro brasileiro registrou no dia 2 de outubro de 2025 aumento do dólar comercial, com a taxa PTAX de compra alcançando R$ 5,3443 e venda em R$ 5,4490, refletindo a valorização da moeda americana frente ao real. Já o Ibovespa fechou em baixa, com queda de 0,02% para 144.005,46 pontos, influenciado por um ambiente externo de incertezas.
No cenário internacional, as atenções estavam centradas no Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve), que indicou possibilidade de manutenção da política de juros mais elevada para controlar a inflação persistente na maior economia do mundo. Essa sinalização gerou impactos imediatos nas bolsas globais, incluindo o Brasil, além de influenciar a valorização do dólar pela busca por ativos mais seguros.
No mercado de ações brasileiro, as maiores altas do dia foram das ações da Azevedo & Travassos SA, com preços das ações preferenciais subindo 9,76% e as ordinárias 7,50%, seguidas por Azevedo & Travassos Energia SA, também com valorização de 7,50%. O destaque positivo para essas empresas indica uma recuperação setorial e interesse dos investidores em segmentos específicos da economia.
Por outro lado, as maiores quedas ficaram com Ambipar Participações e Empreendimentos SA, com baixa de 4,60%, e Monteiro Aranha SA, que teve o preço de suas ações ordinárias recuando 28,00% no pregão. Revee SA e Refinaria de Petróleos Manguinhos SA também apresentaram perdas significativas, de 12,57% e 12,00%, respectivamente. Essas variações refletem condições específicas destas companhias e um ambiente cauteloso para setores mais sensíveis a variáveis econômicas e políticas.
Na análise semanal, compreendida entre 25 de setembro e 2 de outubro, o dólar comercial teve oscilações com alta acumulada moderada. O Ibovespa oscilou com leve tendência de baixa, sustentando um quadro de volatilidade e incerteza no mercado financeiro brasileiro, impactado por uma combinação de fatores domésticos e internacionais.
A conjuntura macroeconômica no Brasil refletiu preocupações com a política monetária, liquidez e riscos externos, que, somados à influência das decisões do Federal Reserve e dados econômicos dos EUA, como inflação e emprego, direcionaram o comportamento dos investidores para uma postura cautelosa e de busca por proteção cambial.
Resumo Diário (2 de outubro de 2025)
Indicador |
Valor |
Variação % |
Dólar Comercial (Compra) |
R$ 5,3443 |
+0,44% |
Dólar Comercial (Venda) |
R$ 5,4490 |
— |
Ibovespa |
144.005,46 |
-0,022% |
Maiores Altas do Ibovespa (2 de outubro de 2025)
Código |
Empresa |
Preço (R$) |
Variação % |
AZEV4 |
Azevedo & Travassos SA Pfd |
0,45 |
+9,76% |
AZEV3 |
Azevedo & Travassos SA |
0,43 |
+7,50% |
AZTE3 |
Azevedo & Travassos Energia |
0,43 |
+7,50% |
xxxxxxxxxx |
(Outras ações com alta menor) |
— |
— |
Maiores Baixas do Ibovespa (2 de outubro de 2025)
Código |
Empresa |
Preço (R$) |
Variação % |
PAMBP3 |
Ambipar Participações e Empreendimentos SA |
2,54 |
-4,60% |
MOAR3 |
Monteiro Aranha SA |
92,00 |
-28,00% |
RVEE3 |
Revee SA |
8,00 |
-12,57% |
RPMG3 |
Refinaria de Petróleos Manguinhos SA |
2,42 |
-12,00% |
xxxxxxxxxxx |
(Outras ações com baixa menor) |
— |
— |
Variação Diária do Dólar e Ibovespa (25/09 a 02/10/2025)
Data |
Dólar Compra |
Variação % Dólar |
Ibovespa |
Variação % Ibovespa |
25/09/2025 |
R$ 5,3208 |
0,00 |
144.203,26 |
0,00 |
26/09/2025 |
R$ 5,3449 |
+0,45 |
144.005,46 |
-0,14 |
29/09/2025 |
R$ 5,3229 |
-0,41 |
143.935,60 |
-0,05 |
30/09/2025 |
R$ 5,3186 |
-0,08 |
144.089,70 |
+0,11 |
01/10/2025 |
R$ 5,3208 |
+0,04 |
144.050,93 |
-0,03 |
02/10/2025 |
R$ 5,3443 |
+0,44 |
144.005,46 |
-0,022% |
Análise do Dia 2 de Outubro de 2025
O dólar comercial encerrou o dia com alta, com a taxa PTAX de compra em R$ 5,3443 e venda em R$ 5,4490, influenciado pelo cenário internacional, especialmente as recentes decisões e discursos do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos. O Fed sinalizou a continuidade da política de juros elevados para conter a inflação, o que fortaleceu o dólar e gerou cautela nos mercados emergentes, incluindo o brasileiro.
No mercado brasileiro, o Ibovespa encerrou em leve queda de 0,022% a 144.005,46 pontos, com o pregão finalizado às 17h00. Os investidores mantiveram postura cautelosa diante da conjuntura global e doméstica, buscando ajustar portfólios em meio à volatilidade.
As maiores altas do dia foram das ações da Azevedo & Travassos e empresas relacionadas, com múltiplos papéis avançando mais de 7%, destacando o interesse do mercado por empresas ligadas a infraestrutura e energia.
Por outro lado, Ambipar, Monteiro Aranha, Revee e Refinaria de Petróleos Manguinhos mostraram as maiores quedas, refletindo impactos variados dentro do setor industrial e ambiental, além de possíveis receios específicos dessas companhias.
A semana entre 25 de setembro e 2 de outubro foi marcada por oscilações do dólar com leve tendência de valorização, enquanto o Ibovespa oscilou negativamente com leve recuo geral, influenciado pelo exterior e incertezas políticas internas.
O cenário econômico dos EUA teve papel decisivo. Dados recentes indicam que o Federal Reserve segue atento à inflação, o que pressiona os mercados emergentes e mantém o dólar forte. Esse ambiente altera o apetite por risco e o fluxo de capitais, impactando diretamente o câmbio e os ativos financeiros brasileiros.
(*) Com informações das fontes: Banco Central do Brasil (taxa PTAX dólar comercial) e B3 (Ibovespa e dados das ações).Segue a matéria jornalística aprofundada revista, com análise detalhada das maiores altas e baixas do Ibovespa em 2 de outubro de 2025, além de contextualização do impacto do cenário econômico dos EUA:
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