Na despedida, Marcos marca gol de pênalti e se emociona

 

Esporte - 11/12/2012 - 09:36:55

 

Na despedida, Marcos marca gol de pênalti e se emociona

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Um dos maiores goleiros da história do Palmeiras, Marcos promoveu uma grande festa no Pacaembu nesta terça-feira para sua despedida dos gramados

Um dos maiores goleiros da história do Palmeiras, Marcos promoveu uma grande festa no Pacaembu nesta terça-feira para sua despedida dos gramados

 

Ver o goleiro Marcos balançar as redes em cobrança de pênalti no jogo de despedida pelo Palmeiras levou os 38 mil torcedores presentes no Pacaembu ao delírio, mas não causou o mesmo efeito no ex-goleiro. Após a homenagem no confronto de Palmeiras de 1999 com Seleção Brasileira de 2002, ele ainda se mostrava contrariado com a cobrança, a ponto de defender Dida, que sofreu o gol, desconsiderar o feito e oferecer uma revanche ao ex-companheiro de posição.

“Não imaginava, não esperava e, apesar da felicidade do momento de fazer o gol, nem considero”, disse Marcos, que já havia anunciado antes do jogo que deixaria as cobranças para o atacante Evair e contou que chegou a pedir para a árbitra do jogo, Ana Paula Oliveira, para não marcar pênaltis. “O Dida foi um convidado meu, eu não queria bater porque não tinha motivo. Não valia. Mas começaram a pressionar”, disse, já aos risos.

A torcida pediu para Marcos cobrar, os jogadores começaram a chamá-lo, Evair saiu de perto da área e Cafu foi buscá-lo na outra meta. “Eu falei que a festa era dele e que era justo que batesse”, contou o ex-lateral direito. “Eu bati sério”, disse Marcos, sobre o chute alto e no meio do gol. “Vai que eu tento colocar no canto e chuto para fora. Aí ia ficar feio. Mas já falei para o Dida: quando for seu jogo de despedida você bate um pênalti em mim”, continuou o ex-goleiro.

Por outro lado, Marcos falou com orgulho sobre a última defesa feita na carreira: pegou cobrança de falta de Rivaldo no segundo tempo, pouco antes de passar para a linha e virar atacante por alguns minutos. “Conheço o Rivaldo. Quando ele faz uma sacanagem, fica com cara de safado. Olhei atrás da barreira e vi ele dando risada. Falei: ‘alguma ele vai fazer, vai cobrar por baixo ou no meu canto’”.

Marcos acertou, caiu em seu lado esquerdo para pegar a bola mandada por baixo da barreira, levantando a torcida mais uma vez. “E eu ainda consegui, no final da carreira, bater as costas na trave e ir embora com dor. Mas para mim foi perfeito”, relevou o goleiro, satisfeito pelo sucesso do evento “Amém, Marcos”. “Quando encontrei os caras no hotel, eles disseram: ‘não pense que é porque é sua despedida que vamos aliviar. O bicho vai pegar para o seu lado’. O jogo não foi melhor por falta de condição física, mas foi bom”, encerrou.

"Agradeço ainda aos jogadores. Independentemente do time em que jogaram, o importante é que sempre fomos amigos. A todos os treinadores, como o Felipão, aos meus ídolos, Veloso e Sérgio, que me ensinaram muito. Aos patrocinadores, que me proporcionaram esta festa maravilhosa, e a todos os torcedores do Palmeiras. Hoje saio com o meu sonho realizado, e sentimento de dever cumprido. Para mim foi uma honra enorme vestir a camisa da seleção brasileira e da Sociedade Esportiva Palmeiras. Ter vocês ao meu lado foi uma grande honra", finalizou Marcos, emocionado, antes de dar a tradicional volta olímpica, só que no carrinho da maca.

Ex-companheiros ficaram mais felizes do que o próprio Marcos com o gol de pênalti

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A Seleção Brasileira de 2002 teve Dida; Cafu, Edmilson, Roque Júnior e Roberto Carlos; Belletti, Ricardinho, Juninho Paulista e Rivaldo; Edilson e Ronaldo

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