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O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), anunciou, nesta terça-feira, a limitação de acesso de jornalistas ao "cafezinho" da Casa, local atrás do Plenário freqüentemente usado para entrevistas e conversas com os senadores. O petista explicou que o tempo de permanência dos jornalistas não poderá se estender, mas que eles continuarão a entrar no local.
"A imprensa continuará sendo estimulada a participar do diálogo, que é fundamental para a democracia. O acesso será restrito. Assessores poderão entrar e entregar documentos, mas não deverão ficar sem necessidade no Plenário e no cafezinho. Conto com a colaboração de todos os colegas, senadores e senadoras", disse Viana.
A atitude do senador acontece após o jornal Estado de S. Paulo publicar matéria mostrando que o "cafezinho" tinha virado lugar para lobby de diversos tipos. De acordo com Viana, a determinação foi dada após sugestão de diversos parlamentares, que reclamaram do tumulto que "se criou com a presença de pessoas estranhas no 'cafezinho' do Senado e no Plenário".
Na semana passada, Viana restringiu a entrada de turistas na Casa. As visitas, que antes eram ilimitadas, só poderão ser feitas com hora marcada nos dias de semana.
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