No dia em que divulgou ter sido “aprovado” em suas condutas pela Comissão de Ética do Governo Federal, o presidente do BC (Banco Central), o ministro Henrique Meirelles, teve de enfrentar novas suspeitas de irregularidade envolvendo seu nome.
O Ministério Público do Trabalho em Goiás está investigando supostas irregularidades em acordos trabalhistas feitos pelo BankBoston com seguranças que trabalharam na campanha eleitoral de Meirelles em 2002.
Uma da suspeitas dos procuradores é que os acordos podem ter sido usados para regularizar doações de campanha, o que o banco e Meirelles negam. A Folha ouviu também de juízes, que não quiseram se identificar, a hipótese de que as ações foram fruto de outras disputas trabalhistas.
As ações mostram que policiais militares pagos pelo banco serviram de segurança durante a campanha eleitoral de Meirelles, eleito deputado federal pelo PSDB de Goiás. Até agosto de 2002, ele chefiava o BankBoston mundial.
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