Falando de Saúde - FRIGIDEZ

 

Opinião - 26/06/2004 - 21:47:14

 

Falando de Saúde - FRIGIDEZ

Dr. Nélio Pinotti é médico em São Bernardo do Campo

 

DR.NÉLIO PINOTTI .

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

neliopinotti@ahora.com.br

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A frigidez é um transtorno da excitação sexual na mulher, que consiste na impossibilidade de alcançar ou manter a excitação sexual, mesmo quando a estimulação sexual é adequada. Essa terminologia tem sido empregada para definir mulheres que não demonstram nenhum interesse em sexo ou que ficam completamente “geladas” ao toque erótico. CAUSAS: Podemos dividir em três categorias – Orgânica / Emocional / Cultural-Social. Geralmente, a frigidez resulta da combinação dessas influências, sendo que a categoria social apresenta um significativo peso. FATORES ORGÂNICOS: · Doenças que acometem de forma direta os genitais, como uma infecção (vulvovaginite), ou indiretamente, como o hiperprolactinoma, responsável pelo aumento do hormônio prolactina que inibe completamente a motivação sexual. · Transtornos psiquiátricos crônicos que geram uma diminuição ou até ausência de desejo sexual, como a depressão. · Uso de algumas medicações como anti-hipertensivos ou antidepressivos que têm como efeito colateral a diminuição de libido. · Deficiências estrogênicas vinculadas a menopausa. FATORES EMOCIONAIS: · Situações traumáticas ao longa da vida, como abuso sexual, estupro ou violência sexual. · Repressões sexuais antigas, culpas e ansiedades vinculadas à não permissão ao sexo. · Conflitos conjugais importantes, com cobranças acompanhadas de agressões, falta de respeito e falta de intimidade. · Relacionamento infantilizado entre cônjuges, em que os parceiros estão representando muito mais os papéis de pais um do outro, do que de parceiros sexuais. · Falta de comunicação e intimidade no casal. · Falta de atração e de afeição pelo parceiro escolhido como companheiro. FATORES CULTURAIS OU SOCIAIS: · Falta de educação e orientação sexual. · Medo de gravidez indesejada associada à insegurança de contracepção. · Dificuldades práticas e persistentes do dia-a-dia, como falta de tempo necessário para dedicação à vida sexual, falta de ambiente propício à intimidade. · Estímulo sexual inadequado. · Repressões sociais à sexualidade da mulher, principalmente em culturas cujas a religião têm marcada influência. TRATAMENTO: Primeiramente, o medico determinará a causa do problema; para concluir se possui origem psicológica ou física. Os problemas físicos podem ser tratados com terapia medicamentosa. Exercícios relacionados com os músculos pélvicos e vinculados às sensações podem ajudar a mulher a sentir mais prazer no ato sexual. Se a origem do transtorno é psicológica deve ser tratado com psicoterapia.

neliopinotti@ahora.com.br

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