Como parte da política para o desenvolvimento digital brasileiro, o ministério da Cultura lançará neste mês editais inéditos para financiamento público da produção de jogos eletrônicos. “Pretendemos estabelecer posteriormente concursos para sites e obras multimídia, porque a secretaria não é exclusivamente do cinema”, afirma o secretário do Audiovisual, Orlando Senna.
“A gente entende o jogo como uma manifestação cultural da rapaziada que está com um pé na era digital. É um audiovisual de outra natureza. Pode ser a ponte de muita molecada para um mundo digital de qualidade, que não seja essencialmente comercial”, esclarece Cláudio Prado, responsável pela coordenação de políticas digitais no Ministério da Cultura.
Cláudio Prado explica ainda que a idéia é “procurar uma linguagem brasileira, trazer para o mundo dos jogos a criatividade brasileira”.
E completa que dizendo que “a gente acha que inclusão digital é inclusão social sem que as pessoas tenham que ser somente consumidoras. Isso é uma falácia.
É a contracultura, como foi o rock, o tropicalismo e a liberação sexual”, afirma.
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