O dólar comercial fechou a terça-feira, 30 de julho de 2025, cotado a R$ 5,5900, com leve alta de 0,12%. A moeda norte-americana operou volátil ao longo do dia, refletindo a tensão nos mercados globais e as novas declarações da Casa Branca sobre as tarifas. Apesar disso, o Brasil foi beneficiado por uma exclusão de cerca de 700 produtos da sobretaxa de 50% imposta pelos EUA, incluindo itens como suco de laranja, celulose e fertilizantes.
No mercado de ações, o Ibovespa subiu 0,95% e encerrou o pregão aos 133.990 pontos, impulsionado pelo desempenho positivo de grandes exportadoras e do setor de commodities. Empresas como Embraer, Petrobras e Suzano puxaram os ganhos, refletindo o otimismo com a exclusão parcial dos produtos da tarifa norte-americana.
Fechamento do dia – 30/07/2025
Indicador |
Valor |
Dólar comercial |
R$ 5,5900 (+0,12%) |
Ibovespa |
133.990 pontos (+0,95%) |
Volume da B3 |
Aproximadamente R$ 8,66 bi |
Panorama do mercado
A valorização do dólar foi moderada, diante da expectativa de que os juros nos Estados Unidos se mantenham elevados por mais tempo. No entanto, a decisão do governo americano de poupar produtos estratégicos brasileiros das novas tarifas foi bem recebida pelo mercado, gerando movimento positivo nas ações ligadas à exportação e ao setor industrial.
Enquanto isso, no cenário doméstico, a taxa Selic permanece em 15% ao ano, mantendo o Brasil entre os países com maior atratividade para investidores de renda fixa. Esse diferencial de juros continua sustentando parte da entrada de dólares, embora o ambiente externo ainda traga volatilidade.
Tabela – Desempenho recente do Ibovespa
Data |
Fechamento |
Variação |
Volume negociado |
25/07 |
133.808 |
–0,21% |
R$ 5,56 bi |
28/07 |
132.129 |
–1,04% |
R$ 6,63 bi |
29/07 |
132.726 |
+0,45% |
R$ 6,32 bi |
30/07 |
133.990 |
+0,95% |
R$ 8,66 bi |
O mercado deve continuar atento aos desdobramentos da guerra comercial promovida pelos Estados Unidos, especialmente após as ameaças feitas por Donald Trump aos países do BRICS. Ainda assim, a decisão de aliviar parte das sanções foi vista como um sinal de possível reabertura ao diálogo. A expectativa é de que os próximos dias sejam marcados por maior volatilidade, à medida que novas medidas forem anunciadas.
* Com informações das fontes: Banco Central do Brasil, B3, Valor Econômico, InfoMoney, Reuters, Bloomberg.
|