Copom eleva taxa básica de juros para 8,5% ao ano

 

Economia - 10/07/2013 - 16:59:52

 

Copom eleva taxa básica de juros para 8,5% ao ano

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

De acordo com comunicado divulgado pelo BC, "o Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano".

De acordo com comunicado divulgado pelo BC, "o Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano".

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou, por unanimidade, nesta quarta-feira a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual, para 8,5% ao ano. A elevação segue o movimento iniciado na reunião de abril, quando a taxa subiu pela primeira vez desde julho de 2011.

De acordo com comunicado divulgado pelo BC, "o Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano".

A decisão do BC em elevar a Selic mostra que a autoridade monetária está priorizando o combate à inflação. Segundo a projeção do mercado, divulgada nesta semana, a expectativa é de que a inflação no País atinja 5,81% em 2013, acima da meta de 4,5%, mas que tem variação tolerável até 6,5% ao ano. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a inflação ao consumidor brasileiro desacelerou em junho para 0,26%, favorecida por alimentos, num resultado abaixo do esperado e com forte queda da dispersão. Porém, o acumulado em 12 meses foi a 6,70%, maior desde 2011.

Com vistas em voltar o indicador ao centro da meta, conforme relatório divulgado pelo BC na segunda-feira, o mercado financeiro espera que o Copom eleve a taxa básica de juros até 9,25% até o final deste ano.

Também nesta semana, os economistas consultados pelo Banco Central reduziram a previsão de crescimento da economia brasileira, que estava em 2,4% e baixou para 2,34% em 2013. Houve ainda redução no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas no País) previsto para o ano que vem, que passou de 3% para 2,8%.

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