Exercícios militares denominados “Caribe Soberano 200” foram realizados entre os dias 17 e 19 de setembro na ilha de La Orchila, localizada no mar do Caribe. Mais de 2.300 militares participaram das operações, junto a 12 navios, 22 aeronaves, veículos anfíbios, equipamentos de defesa antiaérea e 20 embarcações operadas por integrantes das milícias voluntárias. O objetivo das ações foi mostrar capacidade de resposta diante da presença de embarcações militares dos Estados Unidos na região.
A Aviação Militar Bolivariana utilizou caças Sukhoi Su-30 equipados com mísseis antinavio de fabricação russa. As atividades incluíram lançamentos de mísseis C-802, operações noturnas com uso de munição real, desembarque de blindados anfíbios e posicionamento de tropas em praias do arquipélago. As Forças Armadas também empregaram drones de vigilância, drones submarinos, forças especiais, inteligência e guerra eletrônica.
O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, declarou que o treinamento foi uma resposta direta à movimentação de contratorpedeiros, navios logísticos e um submarino nuclear norte-americanos, enviados sob justificativa de combate ao tráfico de drogas. O governo venezuelano informou que o exercício não teve incidentes e comunicou que segue seus protocolos de defesa para situações de ameaça na região marítima.
O presidente Nicolás Maduro, em entrevista, afirmou que os EUA violam leis e tratados internacionais ao manter atividade militar próxima às águas venezuelanas. Segundo o ministro, as Forças Armadas atuam sob uma política de defesa do território baseada na união cívico-militar.
(*) Com informaç~es das fontes: G1, Brasil de Fato, Sociedade Militar, Poder360, Infomoney