Chelsea FC 3 x 0 Paris Saint-Germain
Data: 13 de julho, domingo Local: Estádio MetLife em Nova York-Nova Jersey (EUA) Gols do Chelsea: Cole Palmer (22' e 30' do 1ºT) e João Pedro (43' do 1ºt) Jogador da Partida Michelob Ultra: Cole Palmer (PSG)
O Chelsea FC demoliu o Paris Saint-Germain e, agora, vai ter a honra de, em sua galeria de troféus, poder exibir também aquele do primeiro Mundial de Clubes da FIFA™ .
O PSG de Luis Enrique havia se transformado muito provavelmente no adversário mais temido do futebol de clubes contemporâneos. Na final da Liga dos Campeões da UEFA, golearam a Internazionale de Milão por 5 a 0 . Em sua campanha no Mundial, mais duas goleadas sobre gigantes europeus: 4 a 0 sobre o Atlético de Madrid na fase de grupos e sobre o Real Madrid nas semifinais .
No meio do caminho, é verdade, houve uma vitória histórica do Botafogo por 1 a 0 . Um jogo que fez parte dos estudos da comissão técnica de Enzo Maresca. O quando eles aprenderam naquela partida, ou não, só eles sabem. Na prática, o que a plateia no Estádio MetLife viu foi uma exibição de gala.
Cole Palmer, 23, deu um recital particular, com dois gols e uma assistência para seu novíssimo companheiro de ataque, João Pedro , concluiu com uma cavadinha de pura classe. Sim, a revelação do Fluminense voltou a brilhar no mata-mata da competição, iniciando sua história pelo clube londrino da melhor forma possível.
O título mundial coroa uma temporada de ocorrência do Chelsea sob o comando de Maresca. Eles terminaram o Campeonato Inglês com a quarta colocação, garantindo a primeira classificação à Champions desde 2022, e venceram a UEFA Conference League.
O jogo
Palmeiras e Fluminense já sabiam bem como funcionar. O Chelsea começou a partida com uma marcação adiantada sufocante, capaz de desestabilizar também a saída de bola do atual campeão europeu.
Com Reece James no meio-campo ao lado de Moisés Caicedo e o trio Palmer, João Pedro e Pedro Neto à frente, o tempo de Enzo Maresca foi ainda mais intenso neste abafa. As recuperações de bola automaticamente se traduziriam em investidas do time inglês. Todas elas, curiosamente, concluídas por Palmer.
Na primeira, o camisa 10 quase acertou o ângulo direito de Gianluigi Donnarumma, aos sete minutos. Depois, em situações de contragolpe (já com marcação recuperada, é verdade), Palmer foi impecável. Cortando com a bola da direita para sua canhota, arrumou espaço na grande área e, por duas vezes, tocou com categoria incrível para superar o gigante italiano.
Se não fosse o bastante, no finalzinho do primeiro tempo, o Palmeiras ainda deu passe açucarado para João Pedro -- por falar em categoria -- conbrir Donnarumma com uma cavadinha implecável. Foi a conclusão para uma obra-prima do Chelsea na primeira etapa.
Na segunda etapa, logicamente, o Chelsea recuou sua marcação, enfim. O cartaz era tudo favorável. O PSG se lançou ao ataque e criou chances. E aí brilhou o goleiro espanhol Robert Sánchez com duas boas defesas para esfriar qualquer tentativa de acontecimento do tempo parisiense.
Em contragolpes, no finzinho, o tempo inglês até voltou a ser mais perigoso, agora já com o volante brasileiro Andrey Santos no meio e o centroavante inglês Liam Delap no comando do ataque.
O PSG realmente não conseguiu encontrar seu melhor jogo, e o Chelsea comemorou com numerosa torcida no Estádio MetLife, que, daqui a um ano, vai vencer a final da Copa do Mundo do FIFA 26™ .
"É uma sensação ótima. O técnico apresentou um ótimo plano de jogo. Ele sabia onde teria espaço e me tentou liberar o máximo possível. Eu só preciso retribuir e marcar alguns gols. Ele [Enzo Maresca] está construindo algo especial. Sinto que estamos indo na direção certa." Cole Palmer, meio-atacante do Chelsea
"Nem só quando você vence que você faz um bom trabalho. O que a gente fez nessa temporada foi algo que a gente nunca tinha feito antes. Eu, há 13 anos em Paris, nunca tinha disputado títulos dessa maneira. É claro que a gente queria levar esse troféu para casa, mas isso não apagou o que a gente fez nessa temporada." Marquinhos, zagueiro e capitão do PSG

- O PSG chegou à final em sua primeira participação num torneio da FIFA. Considerando que nenhum clube francês havia competido anteriormente em um evento organizado pela entidade máxima do futebol mundial, os parisienses tentaram conquistar o primeiro título para o país europeu.
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Já o Chelsea conquistou seu segundo título em um evento da FIFA após ter vencido a edição de 2021 da agora chamada Copa Intercontinental da FIFA™, com uma vitória por 2 a 1 na prorrogação sobre o Palmeiras. Em 2012, os Blues disputaram sua primeira decisão na competição, dessa contra o Corinthians, perdendo por 1 a 0.
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No total, Chelsea e PSG venceram oito vezes em jogos oficiais. O PSG venceu três dessas partidas e o Chelsea venceu duas vezes, com os três confrontos restantes terminando empatados.
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Pedro Neto, ponta do Chelsea, conquistou a Liga das Nações da UEFA com Portugal no mês passado, ao lado do quarteto do PSG formado por Vitinha, João Neves, Nuno Mendes e Gonçalo Ramos.
Escalações oficiais
Chelsea
Robert Sánchez, Malo Gusto, Trevoh Chalobah, Levi Colwill, Marc Cucurella; Moisés Caicedo, Reece James (Kiernan Dewsbury-Hall), Enzo Fernández (c) (Andrey Santos); Cole Palmer, João Pedro (Liam Delap) e Pedro Neto (Christopher Nkunku). Técnico: Enzo Maresca.
Paris Saint-Germain
Gianluigi Donnarumma; Achraf Hakimi (Gonçalo Ramos), Marquinhos (c), Beraldo e Nuno Mendes; João Neves, Fabián Ruiz (Warren Zaire-Emery) e Vitinha; Ousmane Dembélé, Desiré Doué (Senny Mayulu) e Khvicha Kvaratskhelia (Bradley Barcola). Técnico: Luis Enrique
Cole Palmer é o Bola de Ouro adidas do Mundial de Clubes da FIFA
Com recital na final, jovem meia-atacante é eleito o melhor jogador do primeiro Mundial de Clubes da FIFA, e Robert Sánchez também é eleito melhor goleiro. Veja quem mais foi premiado.
- Palmer e Sánchez, do Chelsea, ganham a Bola de Ouro adidas e a Luva de Ouro adidas respectivamente
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Gonzalo García, do Real Madrid, garante prêmio de Artilheiro do Mundial de Clubes, oferecido por Bank of America
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O prêmio de Melhor Jogador Jovem da FIFA oferecido pela Panini vai para Desiré Doué, do PSG
O Chelsea FC é o campeão do primeiro Mundial de Clubes da FIFA 2025™. Após demolir o Paris Saint-Germain na final, o time londrino também viu alguns de seus jogadores serem premiados.
O jovem craque Cole Palmer e o goleiro Robert Sánchez também foram reconhecidos após a competição de clubes mais inclusiva da história, que terminou com uma grande festa no estádio MetLife, nos Estados Unidos.
Os vencedores da Bola de Ouro adidas, da Luva de Ouro adidas e do Prêmio de Melhor Jogador Jovem da FIFA, concedido pela Panini, foram todos escolhidos pelo TSG, o Grupo de Estudos Técnicos da FIFA, liderado por Arsène Wenger.
Bola de Ouro adidas
Cole Palmer (Chelsea)
O meia-atacante de 23 anos deu um recital na final, com dois gols de pura categoria e uma assistência para João Pedro. Depois de ter deixados sua marca nas quartas de final contra o Palmeiras.
Bola de Prata adidas
Vitinha (Paris Saint-Germain)
Ainda que não tenha levado o título, o o maestro do meio-campo do PSG impressionou durante todo o torneio histórico com atuações com seu jogo totalmente dinâmico.
Bola de Bronze da adidas
Moisés Caicedo (Chelsea)
Oo equatoriano foi uma presença influente no forte meio-campo do Chelsea e desempenhou um papel fundamental na conquista do território pelos azarões ingleses.
Luva de Ouro adidas
Robert Sánchez (Chelsea)
O goleiro campeão mundial fechou o gol na final. Seu time havia sido arrasador no ataque, mas, quando o PSG foi ao ataque, o espanhol estava mais do que pronto para brilhar.
Melhor Jogador Jovem da FIFA, oferecido pela Panini
Désiré Doué (Paris Saint-Germain)
O atacante é uma das sensações do futebol mundial. Depois de dar show na decisão da Liga dos Campeões da UEFA, ele confirmou todo o seu talento nos gramados americanos.
Artilheiro do Mundial de Clubes, oferecido por Bank of America
Gonzalo García (Real Madrid)
O jovem centroavante de 21 anos foi uma das gratas surpresas do torneio, terminando com quatro gols e uma assistência.
Prêmio Fair Play da FIFA
Bayern de Munique
O clube alemão mostrou um futebol bonito e competitivo no torneio, até ser eliminado pelo PSG nas quartas de final.
Camisa 10 do Chelsea FC foi protagonista da vitória sobre o Paris Saint-Germain, na final do Mundial de Clubes da FIFA 2025™, e recebeu elogios de seus companheiros.
- Campeão, Chelsea FC surpreendeu Paris Saint-Germain na final do Mundial de Clubes da FIFA 2025™
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Liam Delap, Malo Gusto e Robert Sánchez exaltaram Cole Palmer, protagonista da vitória por 3 a 0
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Porém, o camisa 10 dos Blues dedica a conquista ao técnico Enzo Maresca
Torcedores parisienses contavam com o protagonismo de Achraf Hakimi, Vitinha, Désiré Doué, Khvicha Kvaratskhelia ou Ousmane Dembélé e acreditavam que o Paris Saint-Germain era favorito ao título do novo Mundial de Clubes da FIFA™. Mas esse roteiro (imaginado pelos atuais campeões da Liga dos Campeões da UEFA) foi completamente rasgado pelo Chelsea FC no Estádio MetLife, em Nova York-Nova Jersey, nos Estados Unidos.
O PSG – que havia atropelado a FC Internazionale de Milão por 5 a 0 na final da última Champions e goleado por 4 a 0 os perigosos Atlético de Madrid e Real Madrid CF no Mundial – acabou sendo demolido pelos Blues.
E o Chelsea contou com o brilho de seu protagonista: Cole Palmer. O camisa 10 do time londrino, de apenas 23 anos, abriu o placar com frieza na finalização. Depois, correu em velocidade para alcançar um lançamento de Levi Colwill, deu um drible seco, enganou Vitinha com um corte e mandou novamente no cantinho.
Para completar, ainda no primeiro tempo, Palmer teria mais um momento brilhante em sua atuação de gala. Pouco antes do intervalo, o inglês arrancou pelo meio-campo e deu um passe na medida para o brasileiro João Pedro, que teve calma para tocar por cima de Gianluigi Donnarumma e fechar o placar por 3 a 0.
“Cole Palmer é o melhor do mundo”, afirmou o goleiro Robert Sánchez à FIFA. “Se ele ainda não é o melhor, vai ser nos próximos dois ou três anos. Ele é um jogador diferenciado. Mostra isso em todos os jogos. O que ele faz é mágico. Quando tem chance, ele aproveita. Hoje fez dois gols, quase marcou um hat-trick. Impressionante.”
“Foi incrível”, concordou Liam Delap à FIFA. “Cole é um jogador de nível mundial, e hoje mostrou isso.”
Segundo Malo Gusto, Palmer é do tipo que fala pouco fora de campo, mas lidera e decide.
“Ele é mais na dele, um pouco reservado”, explicou o lateral francês. “Mas é uma pessoa muito boa. Sabe a hora de falar. Também sabe ser engraçado para ajudar a deixar o elenco mais leve. Temos uma relação muito boa entre todos. Estamos muito felizes por ter um jogador como ele."
“Agora todo mundo conhece o Cole. Todo mundo já conhecia, na verdade. Ele é um craque, como vários outros do nosso elenco. E hoje fez muito por nós.”
Cole Palmer deixou o Estádio MetLife com as mãos cheias: além do troféu do Mundial de Clubes que ergueu com os companheiros, ele conquistou os prêmios individuais de Jogador da Partida Michelob Ultra (como destaque da final) e Bola de Ouro adidas (destaque do torneio). Mas preferiu dividir os méritos com o treinador Enzo Maresca.
“Obviamente, todo mundo estava duvidando da gente”, disse Palmer à FIFA. “Mas não ligamos para isso. Usamos como motivação extra e enfrentamos os problemas cara a cara. Achei que hoje a gente foi impecável, especialmente o nosso treinador. Tivemos um ótimo plano de jogo e executamos perfeitamente.”
Para o goleiro Robert Sánchez, o PSG entrou em campo achando que o Chelsea já estava derrotado.
“Parece que sim, né?”, disse o arqueiro espanhol. “Pelo que lemos e vimos nas entrevistas, a verdade é que parecia mesmo. Eles fizeram uma temporada excelente, mas ainda não tinham enfrentado a gente. O PSG tem muita qualidade, joga com muita intensidade e energia, mas na minha visão nós temos mais qualidade."
“Eu disse isso para os meus companheiros: 'temos mais energia, mais intensidade, e vamos ganhar o jogo'. E foi o que fizemos. Partimos para cima desde o primeiro minuto e, quando tivemos as chances, fizemos os gols. Que final! A gente se doou muito nesse torneio, então foi merecido. Estou muito feliz, muito contente por termos feito um grande jogo e marcado três gols. Poderíamos até ter feito mais.”
Delap concorda que o Chelsea foi subestimado antes da final: “Obviamente falaram muita coisa antes do jogo, mas a gente tinha confiança e acreditava. A gente sabia que venceria se executasse o plano de jogo."
"Cada jogador em campo teve um papel importante. Tínhamos de estar com fome, lutar por cada bola, ganhar cada dividida e ser letais quando aparecessem as oportunidades. Fizemos tudo isso. Esse é um grupo realmente especial, e acho que podemos conquistar grandes coisas", finalizou.